sábado, 12 de janeiro de 2008

Aquecimento global ganha força na corrida presidencial dos EUA











Aquecimento global ganha força na corrida presidencial dos EUA

Por Paula Scheidt, do CarbonoBrasil
Pesquisador propõe dividendo do carbono nos EUA

No último ano, os rumos políticos em relação às mudanças climáticas sofreram várias modificações. O limite das emissões de dióxido de carbono (CO2) e de outros gases causadores do efeito estufa, por exemplo, passou a ser visto como uma ação inevitável para os Estados Unidos.

Essa necessidade abre caminho para uma discussão ainda mais importante, sobre como essas reduções serão alcançadas. No meio desse debate, surgiu uma idéia nova: a de se criar um dividendo do carbono.

Imagine que a legislação imponha um corte nas emissões de 20% até 2020 e de 80% até 2060. Chegar a essa meta significa que limites deverão ser estabelecidos em cada setor da economia e em cada indústria. Ou, em outras palavras, cada setor e indústria do país terá o direito de emitir apenas uma determinada quantidade de gases-estufa.

Esses direitos obviamente são valiosos e a questão que surge é se eles poderão ser dados para indústrias ou se terão de ser leiloados pelo governo. O primeiro caso resultaria em uma grande vantagem para as companhias que recebessem as permissões (uma vez que o direito de emitir carbono teria um valor consideravelmente alto, estimado entre 10 e 100 dólares por tonelada, dependendo do limite geral).

A segunda opção, o leilão, elevaria o preço da energia e dos produtos, atingindo o bolso dos consumidores num nível de centenas de bilhões de dólares. Por outro lado, leiloar as permissões também resultaria em lucros de centenas de bilhões de dólares para o país.

De um ponto de vista econômico, o leilão é apresentado como a melhor solução. Também é a proposta com a qual os candidatos à presidência dos Estados Unidos, como Hillary Clinton, Barack Obama, e John Edwards simpatizam.

A pergunta que fica no ar é: o que seria feito com o dinheiro? A idéia que vem naturalmente à mente das pessoas é a de se usar uma grande parte desse montante para incentivar ou subsidiar novas tecnologias limpas ou mesmo ajudar empresas a construírem novos carros movidos a combustíveis mais eficientes.

No entanto, há uma proposta potencialmente melhor, apresentada por Peter Barnes, diretor e fundador de um pequeno instituto de pesquisa chamado “Tomales Bay Institute”.

Ele sugere dividir o dinheiro igualmente entre os americanos como um dividendo (uma renda atribuída a cada ação de uma sociedade anônima), assim como os cheques que os moradores do Alasca recebem pela venda do óleo do estado.

Barnes acredita que o dinheiro do leilão não precisa necessariamente ser investido em novas tecnologias. Afinal de contas, os altos preços da energia fóssil (ocasionados pelos custos das emissões de carbono) farão a energia eólica, a solar e outras fontes limpas competitivas sem a necessidade de subsídios adicionais. E retornar o dinheiro para os consumidores pode iniciar o que os economistas chamam de círculo virtuoso.

Na média, cada americano receberá de volta a mesma quantia que deve compensar no preço do carbono. No entanto, aqueles que mudarem o estilo de vida para consumir menos energia irão pagar menos, enquanto continuarão ganhando os mesmos dólares do governo.

É um incentivo poderoso para que os cidadãos se tornem ainda mais eficientes energeticamente. “Aqueles que conservarem, serão recompensados, à medida que os gastadores pagarão mais”, diz Barnes.

A idéia irá vingar? Há uma estrada longa pela frente. Mesmo que Washington estipule limites de emissão e leiloe as permissões, a tentação de ficar com o dinheiro e aplicá-lo em programas de sua preferência é enorme. Mas é uma idéia que deve ser levada em conta.
(CarbonoBrasil, com informações da BusinessWeek e do site GreenBiz)


Os resultados das primeiras prévias das eleições presidenciais norte-americanas dão um sinal de que a questão ambiental estará sim em foco no próximo governo e fortaleceram as expectativas de uma grande guinada política em 2009, com críticas implicações para o futuro da ação global contra as mudanças climáticas.

Enquanto a administração Bush se nega a assumir metas e impor preços sob o carbono através de comércio de emissões ou impostos, os candidatos ao cargo neste ano apóiam este caminho.

Democratas

Os democratas se unificaram em torno de metas de cortes drásticos nas emissões em meados do século. Barack Obama, Hilary Clinton e John Edwards, todos apóiam uma redução de 80% até 2050 e um esquema ‘cap and trade’.

Através de um sistema denominado “cap and trade” (algo como captura e comércio), as empresas e instituições que o integram recebem metas de redução das emissões de gases do efeito estufa e, para cumpri-las, podem adquirir créditos de carbono ou vender os créditos advindos de reduções além da cota.

Mas será possível alcançar consenso para atingir este ambicioso objetivo no Congresso? Obama garante que, com liderança presidencial, é possível. “Esta será a prioridade número um do meu governo”, afirma.

Obama ressalta que é preciso lidar com o fato de que muitas das usinas energéticas do país são de queima de carvão e considerar os investimentos que deverão ser feitos no seqüestro de carbono. “Se nós garantirmos que as duras tarefas e benefícios de uma política ambiental forte eventualmente se espalhem por toda a economia, então as pessoas irão querer nos ver agindo de maneira agressiva contra este problema”, diz.

Republicanos

Entre os republicanos, as posições variam um pouco ou não são expostas com clareza. Porém, o resultado da primeira rodada das primárias eleitorais nos estados de Iowa e New Hampshire colocou a frente da corrida os republicanos que apóiam ações climáticas.

O senador John McCain, vencedor republicado em New Hampshire, tem sido um forte defensor do esquema de comercio de emissões e um dos autores do projeto McCain-Leiberman no Senado, que propõe um corte de 65% das emissões em 2050. Mike Huckabbe, que triunfou em Iowa, também apóia a implementação de um comércio de emissões, mas não se compromete com nenhuma meta de redução integrada ao esquema de negociações.

Outros candidatos republicanos não são tão entusiasmados. Rudy Giuliani não declarou nenhuma política firme de mudanças climáticas enquanto que Mitt Romney apóia o regime de comércio de emissões se criado em conjunto com outros grandes emissores, como China e Índia. “Nós não chamamos de aquecimento americano, nós chamamos de aquecimento global”, disse durante um discurso na Carolina do Sul, no ano passado.

Metas de longo prazo são o primeiro passo para alcançar um mercado de carbono viável e colocar a economia num caminho de transição para o chamado “low carbon”. Os detalhes das propostas de esquema de “cap and trade” e de metas de redução de emissões, no entanto, serão o verdadeiro teste de qualquer política climática que surja com o novo presidente.

Obama e Hillary apóiam a proposta “Ato de redução de poluição e aquecimento global” do Senado, que pede a volta das emissões para os níveis de 1990 em 2020 com uma contínua redução a cada década para alcançar 80% abaixo em 2050. Edwards apóia por completo o uso de permissões de emissões em um esquema obrigatório de “cap and trade”.

Se McCain continuar fiel a proposta feita ao Senado, pedirá a captura de emissões para alcançar em 2012 os níveis de 2004 e, em seguida, chegar em 2020 com os níveis de 1990, o que é o equivalente a cortar 15% os níveis atuais. Mas é enfático ao ser contra impostos de carbono. “Não. Cap and trade, para mim, é muito mais capitalista e orientado pelo liberalismo econômico”, afirma.

Eficiência energética

Padrões de eficiência de combustíveis em motores de automóveis também se tornaram um campo de batalha político nos Estados Unidos e uma peça chave nas políticas climáticas. Os candidatos democratas querem que padrões rígidos sejam impostos aos fabricantes – Obama sugere 50 milhas por galão em 2025, Clinton 40 mpg em 2017 e Edwards 55 mpg em 2030.

Hillary propõe ainda criar o Fundo Estratégico de Energia para financiar a transição para energias limpas, com recursos vindos de impostos que seriam cobrados de companhias petroleiras. A legislação permitiria a isenção de impostos àquelas que investirem em fontes alternativas como eólica e etanol. “Nós também tiraríamos os subsídios e usaríamos o fundo para criar uma indústria de energia limpa e milhões de emprego no país”, disse a candidata.

Entre os republicanos, McCain apóia altos padrões de combustíveis sem comprometer-se com nenhum, Huckabee é a favor de 35 mpg em 2020, Romney é contra qualquer proposta de padrão e Giuliani ainda não se pronunciou.
(CarbonoBrasil, com informações do Grist.org)



Dia de mobilização e ação em todo o planeta Jan 11, '08


















Semana de mobilização culminará em um Dia de Mobilização e Ação Global em 26 de Janeiro para mostrar que um outro mundo é possível.

São Paulo, SP - No final de Janeiro, milhares de pessoas ao redor do planeta irão marchar, protestar, celebrar e promover discussões em vilas, zonas ruais e centros urbanos em centenas de ações descentralizadas e auto-organizadas. Uma semana de mobilização, culminando em um Dia de Mobilização e Ação Global em 26 de Janeiro para mostrar que um outro mundo é possível. Até o dia 5 de janeiro, 850 organizações de 64 países já haviam se cadastrado no site do Fórum.

Nestes mesmos dias, o “velho” mundo se encontrará em Davos para o Fórum Econômico Mundial, reunindo seus economistas e especialistas, suas ideologias e técnicas que produzem violência, exploração, exclusão, pobreza, fome e catástrofes ecológicas, privando a humanidade de seus direitos fundamentais e esgotando os recursos naturais da Terra.

O Fórum Social Mundial é um espaço aberto ao encontro de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que pretendem levantar questões, debater idéias, formular propostas, compartilhar experiências e construir redes de articulação para ação concreta. Estes movimentos se opõem ao mundo dominado pelo capital e por todas as formas de imperialismo e dominação.

Desde o primeiro encontro em 2001, o Fórum Social Mundial se tornou um processo permanente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais.

Nos últimos sete anos, os Fóruns Sociais Mundiais aconteceram sempre no final de Janeiro em diferentes lugares do planeta e esse espírito de diversidade continuará a ser refletido nas atividades planejadas para o Dia de Mobilização e Ação Global de 2008.

O site http://www.wsf2008.net é a principal ferramenta para articulação dos participantes do Fórum descentralizado de 2008. Convide seus amigos e parceiros para se inscrever no site, contribua com os Espaços de Ação, apresente a sua atividade, publique vídeos e notícias e conecte a sua ação com outras.


AÇÕES PROGRAMADAS

Veja algumas ações programadas para a Semana de Ação e Mobilização Global do Fórum Social Mundial de 2008.

Na ALEMANHA:

- Haverá uma Feira Aberta em Stuttgart ligada ao Dia de Mobilização e Ação Global do FSM – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1152

- o FSM também acontecerá em Frankfurt: http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1448.

- Em Wuppertal, um seminário sobe mudanças climáticas - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2601

Na ARGENTINA:

- Em Buenos Aires haverá um debate sobre Sexualidade e Espaço Público: http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1583

Na ARGÉLIA:

- Encontro magrebino sobre o tema “Altermundismo: mitos e realidades”: http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1749

Na ÁUSTRIA:

- Um Carnaval de Solidariedade em Vienna.

Na BÉLGICA:

- O Fórum Social Belga está organizando um tour guiado por “uma Bruxelas diferente”, convidando pessoas a visitar a cidade e conhecer seus movimentos e associações simultaneamente. Está planejada toda uma semana de mobilização que também inclui atividades interativas como vídeo-conferências: http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1038

No BRASIL:

- Em Belém, um grande desfile de carnaval vai tomar as ruas. - No Rio de Janeiro, uma feira alternativa e um show gratuito levarão músicos famosos e artistas de favelas à beira da praia - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2344.

- Em São Paulo, há diferentes eventos, como o Sábado Feira - um evento cultural e político http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1235, e um grande ato público chamado pela Coordenação de Movimentos Sociais (CMS), que acontecerá no centro de São Paulo à tarde - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2910. Esse ato será antecedido por atividades de rua realizadas durante a manhã nas diversas regiões da cidade.

- Em Curitiba, acontece a marcha de mobilização para o Fórum Social do Mercosul - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1198 – e uma Bicicletada em prol de uma outra forma de mobilidade nas cidades - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1548.

- Em outras cidades como Natal, Goiânia, Belo Horizonte e Pelotas também acontecerão atividades.

Em CAMARÕES:

- Luta Contra Trapaceiros na Internet - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1605

No CANADA:

- Organizações do Quebec estão organizando uma semana simbolicamente ligada à imagem de neve e fogo, sob a idéia de “A neve está queimando”: http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1139

Na CATALUNHA:

- Organizações da sociedade civil promoverão o primeiro Fórum Social Catalão (FSCat) entre 25 e 27 de Janeiro. E a sala de reuniões da Universidade Barcelona dará lugar a uma grande projeção de vídeos ligados a movimentos de todo o mundo – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1115

No CHILE:

Em Santiago, uma manifestação de cidadãos – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2297

Na COLÔMBIA:

A comunidade local do FSM está focando as atividades na luta contra pobreza e exclusão e um grande show acontecerá em Bogotá - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1717

No CONGO:

O dia vai coincidir com vários fóruns sociais locais, um deles em Kinshasa. Outras três províncias também manifestaram a intenção de promover algumas atividades.

Na COSTA RICA:

- Em San Jose acontecerão atividades acadêmicas e culturais sobre conservação da água e a importância desta para o planeta Terra - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1570

Em CUBA:

- Uma manifestação pública e uma conferência de imprensa lançará o chamado para a IV Assembléia Geral dos Povos do Caribe (IV APC) em Havana – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1275

Em EL SALVADOR:

- Em San Salvador as atividades começarão em 19 de Janeiro com uma convocação às organizações das comunidades para se mobilizarem durante o Dia de Mobilização e Ação Global - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2182

Na FINLÂNDIA:

- As atividades do dia de mobilização do FSM estarão sob o tema “neoliberalismo e Ação Cidadã” - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2162

Na FRANÇA:

- Uma grande mobilização em Paris e outras iniciativas sobre migração e a Guerra no Iraque em diversas cidades, como Nantes - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2596.

- Em Lyon haverá debates e projeções de vídeos, além de performances artísticas - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2685

- Em Nice, mais alguns debates - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2066

Na GALÍCIA:

- Assembléia dos Movimentos Sociais na Universidade de História e Geografia, em Santiago de Compostela - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1812

No HAITI:

- Uma conferência de imprensa no dia 19 de Janeiro e intervenções no rádio e na televisão acontecerão durante a semana - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2290

Na ÍNDIA:

- Em Maharashtra haverá um protesto de agricultores reféns de dívidas e seus apoiadores. Em Mumbai uma passeata está sendo planejada.

Na INDONESIA:

- Grupos de agricultores responderão ao chamado da Via Campesina, unindo pequenos e médios produtores, sem-terra, mulheres e jovens do meio rural, comunidades indigenas e trabalhadores do campo.

No IRAQUE:

- O Centro Hiwar (significa “diálogo” em Curdo) está coordenando atividades que acontecerão em Erbil, Dohuk, Suleymania e outras cidades do Iraque Curdo. A idéia é promover uma discussão entre políticos e ativistas islâmicos, sindicatos, ONGs e a sociedade civil. O Centro Hiwar também se encarregará de produzir material em árabe para o FSM, que serão colocados nos sites da rede iraquiana envolvidos com direitos humanos e contra violência.

- O movimento antiviolência LAONF revelou interesse em organizar ações descentralizadas em algumas cidades do centro e do sul do país.

- Em Najaf, uma celebração dentro de uma escola deverá acontecer para dar apoio a campanhas contra violência e a violação dos direitos da criança desde o início da ocupação – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2492.

- Na cidade de Samawa, todas as crianças que tiverem armas de brinquedo serão convidadas a troca-las por uma bola - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2692

Em ISRAEL:

- O Centro de Informação Alternativa está organizando um evento contra a ocupação dos territórios Palestinos e sobre a comunicação de informações em toda Israel sobre o que estará acontecendo na Palestina no Dia de Mobilização e Ação Global.

Na ITÁLIA:

- Diversos eventos acontecerão em Roma, Florença e outras regiões sobre questões referentes à paz, desarmamento, racismo, xenofobia e economia solidária - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/921 – em Genova, no dia 25 de Janeiro o Consorzio Zenzero ARCI Genova apresentará a campanha "Un futuro senza atomiche" (Um Futuro Sem Energia Nuclear) - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2617

No JAPÃO:

- Para protestar contra a reunião do G8 que acontecerá em Hokaido, sindicatos, ONGs e um grande leque de movimentos sociais se unirão no Dia de Ação Global. Em foco também os diretos do trabalhador, migração, paz e direitos humanos – http://2008.jan26.jp/ e http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1260

No LÍBANO:

- O Fórum Social de Resistência Internacional de Beirute acontecerá entre 26 de Janeiro e 2 de Fevereiro de 2008.

Na MAURITÂNIA:

- O Fórum Social Magreb acontecerá na Mauritânia e o Conselho Africano está organizando apoio às iniciativas conectadas ao Dia de Mobilização e Ação Global – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1397

– Um debate acontecerá em Nouadhibou - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2282

No MÉXICO:

- O Fórum Social Mexicano apresentará conferências, fóruns, oficinas, manifestos e denúncias feitas pelos principais movimentos sociais, por grupos de agricultores, trabalhadores, estudantes, etc. - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1078

Na PALESTINA:

- A Campanha Outra Voz organizará ações pedindo solidariedade internacional para com os habitantes de Gaza e estão planejando um evento em Ramallah para denunciar todas as mortes de palestinos na região.

- A Campanha Contra o Muro de Separação, formado por membros da comunidade palestina e o comitê Nacional em prol da Comemoração do Nakba apóiam o Dia de Mobilização e Ação Global e convidam todas as pessoas a mostrar sua solidariedade com os palestinos, iraquianos, iranianos, libaneses, sírios e afegãos, que encaram diariamente o estado de sítio, ocupação territorial e ameaças militares – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1148.

- Um comboio internacional em direção a Gaza irá partir em direção à fronteira de Karni, tanto do lado israelense quanto do palestino - http://www.end-gaza-siege.ps/EnReports/Events/Alert%20for%20Action.htm.

Nas FILIPINAS:

- A União Pare a Guerra promoverá um protesto em frente à embaixada dos Estados Unidos em Manila. Eventos no People's Camp acontecerão nos dias 24 e 25 de Janeiro e uma grande mobilização no dia 26 - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2403

Em PORTUGAL:

- Em Setúbal haverá uma feira política e cultural - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2449

Na ROMÊNIA:

- A Fundação Ação Ecológica Romêna e a Associação para o Desenvolvimento do Fórum Social Romeno organizarão o Simpósio Europeu “Outro Mundo é Possível” na cidade Rimnicu-Vilcea - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2509

Na CORÉIA DO SUL:

- Haverá uma semana de ação envolvendo vários movimentos sociais, de 21 a 25 de Janeiro. Cada dia terá como foco um tema principal - http://action126.net/ e http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1737

Na ESPANHA:

- Em Madrid, performances e debates em prol da paz no Oriente Médio e na defesa dos direitos humanos, serviço público e meio ambiente – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1159.

- Na Andaluzia, uma reunião dos movimentos sociais está marcada – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2416.

No SRI LANKA:

- Uma convergência nacional de organizações populares acontecerá em Colombo - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2616

Na SUÉCIA:

- Feira de comércio justo, curtas-metragens sobre solidariedade e meio ambiente, música sem intervalos, grupos de estudos se preparando para o ESF em Malmoe – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2728.
- Um fórum social local acontecerá no centro de Stocolmo, terminando com a festa "Se eu não puder dançar, esta não é a minha revolução..." - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1124

Na SUÍÇA:

- Em Zurique, a conferência “O outro Davos” irá se opor ao Fórum Econômico Mundial de Davos - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2153

Na TURQUIA:

- Mobilizações em Istanbul, Ankara e Izmir - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2237

No REINO UNIDO:

Em Londres, haverá ação direta para bloquear a nova estação de energia baseada na queima de carvão - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2441

Nos ESTADOS UNIDOS:

- Em Atlanta, a Caravana de Pessoas Pobres e Assembléia de Movimentos reunirá milhares de vozes pedindo mudanças – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1882.

- Em São Francisco, uma exibição no Emergency Biennale da Chechênia é um dos projetos da Global Commons Foundation – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2668.

- Na fronteira com o México, ações contra o muro que está sendo construído pelo governo estadunidense.

- Em Nova Orleans, ações com o tema do "Direito ao Retorno", pela solidariedade com os habitantes da Costa do Golfo e dos sobreviventes do furacão Katrina.

- Em Vermont, uma grande reunião de trabalhadores, estudantes, educadores, médicos e enfermeiros construirão um movimento em prol dos direitos dos trabalhadores, de salários justos, da justiça econômica, de um sistema de saúde de qualidade para todos e da solidariedade global – http://www.wsf2008.net/pt-br/node/2081.

Em Indiana, cidadãos da região de South Bend começarão a discutir se/porque/como organizar um Fórum Social naquela região - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1128


OUTRAS INICIATIVA GLOBAIS:

- a CARITAS INTERNACIONAL apresentou um chamado a todos seus membros a participar - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1167

- a COALISÃO INTERNACIONAL DE MORADIA realiza a campanha "Moradia para Todos!" - http://www.wsf2008.net/pt-br/node/1930

- a ALIANÇA SOCIAL CONTINENTAL propõe a organização de atividades solidárias com foco especial na realidade boliviana - http://www.asc-hsa.org

- VIA CAMPESINA fez um chamado de mobilização em todos os 56 países onde está presente contra as multinacionais do agronegócio e pela diversidade no planeta - http://www.viacampesina.org/

- MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES: A MMM enviou um chamado mundial para solidariedade com as mulheres de todo o mundo, especialmente aquelas que se encontram em áreas de conflito, como Burma, Colômbia, Haiti, Irã, República Democrática do Congo, Sudão e não poderão sair às ruas no dia 26. A proposta é fortalecer a solidariedade entre as mulheres e mostrar que a violência patriarcal é uma realidade na maioria dos países - http://www.wmw-action26january.blogspot.com/


Mais informações estão no site http://www.wsf2008.net.

* Texto da redação da EcoAgência com informações da organização do FSM2008.

(Envolverde/Ecoagência)

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